quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Imprensa Oficial vende livros com descontos de até 50% durante a bienal


Com mais de 140 títulos publicados, a maior editora do estado lança catálogo promocional com exclusividade para a Bienal, com descontos que variam entre 30% e 50%

Catálogo promocional, com exclusividade para a Bienal, oferece descontos que variam entre 30% e 50%. Foto: Ascom Imprensa Oficial



Texto de Ascom Imprensa Oficial
Presença confirmada na 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos, maior editora do estado, preparou um feirão de livros com desconto em todos os títulos do catálogo, com exceção dos lançamentos. A promoção é válida durante todos os dias da Bienal e os livros podem ser adquiridos tanto no estande da Imprensa Oficial no Armazém Usina quanto no Arquivo Público, que sedia as ações institucionais da organização, ambos funcionam das 10h às 22h.
Com livros a partir de R$ 5,00, o feirão é uma ótima oportunidade para os amantes da literatura adquirirem as obras publicadas pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Mais de 60 títulos do catálogo estão na promoção por R$ 10,00 reais. Toda coleção de literatura infantil, a coco de roda, está com 50% de desconto. Clássicos da literatura alagoana, como “Ninho de Cobras” e “Calabar”, de Lêdo Ivo, também estão com 50% de desconto e saem por R$25,00.
Além dos livros de literatura também estão disponíveis no catálogo títulos de gastronomia, fotografia e títulos acadêmicos. “Exceto os lançamentos, todas as publicações da editora estão com descontos muito atrativos que variam de 30% a 50%, ou mais”, ressalta Dagoberto Omena, diretor-presidente da Imprensa Oficial.
Para conferir os preços dos livros da Graciliano no evento basta acessar o catálogo com os descontos pelo link:  http://tinyurl.com/imprensaoficialnabienal2019

A Imprensa Oficial Graciliano Ramos também conta com uma programação diferenciada para a criançada durante todos os dias da Bienal: pintura facial, das 10h às 12h e das 14h às 17h, e contação de história, das 10h30 às 11h30 e das 14h30 às 15h30. A programação infantil é gratuita e estará aberta ao público até o dia 10 de novembro, na sede do Arquivo Público de Alagoas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Clubes-empresa estão do topo à zona de rebaixamento na Série B



Carlos Petrocilo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Fundado em 1921, o Figueirense mudou seu modelo de gestão de associação para clube-empresa em agosto de 2017 e cedeu 95% do seu controle para investidores. Em troca, a parceira Elephant Participações S/A sanaria dívidas de R$ 77 milhões entre impostos, fornecedores e ações trabalhistas.
Dois anos depois, o time catarinense está na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, com 32 pontos, a sociedade com a Elephant foi rompida e a dívida passou para R$ 110 milhões, segundo o presidente da agremiação, Francisco Assis Filho.
Com 35 pontos, logo acima do Figueirense na tabela, está o Londrina, outro clube-empresa. Das 20 equipes da segunda divisão, 5 (25%) deixaram de ser associações e adotaram a gestão empresarial nos últimos anos.
O caso mais bem-sucedido é o do Bragantino, líder com 62 pontos e muito próximo de garantir o acesso para a Série A. Botafogo-SP e Cuiabá, fora do G4 no momento, ainda têm chances de subir.
Cada time na Série B recebe R$ 6 milhões com a venda dos direitos de transmissão, a principal fonte de renda para eles. Esse valor é suficiente para honrar, no máximo, três meses de salários do elenco do Bragantino. A Red Bull, empresa de bebidas energéticas sediada na Áustria, é quem banca mais da metade das despesas.
A multinacional austríaca, que até o começo deste ano investia apenas no time Red Bull, com sede em Campinas, decidiu comprar o Bragantino por R$ 50 milhões. Há três anos, o clube estava rebaixado à Série C e disputava a Série A-2 do Campeonato Paulista.
O aporte dos austríacos, que pagam até R$ 9 mil como “bicho” por vitória, permitiu a montagem de um elenco que sobra na segunda divisão nacional. Para 2020, o Bragantino tem os planos de se manter na elite e fazer uma ampla reforma no estádio Nabi Abi Chedid.
O Botafogo de Ribeirão Preto deu um salto após receber um aporte inicial de R$ 8 milhões da empresa Trex Holding, que detém 40% das ações do clube. As decisões são tomadas pelo conselho de administração, composto por 7 membros, sendo 3 indicados pelo Botafogo, dois pela Trexx e outros dois independentes.
“Não é fácil implementar o novo modelo, justamente porque é muito diferente do que estamos acostumados no Brasil. Mas as vantagens são os recursos financeiros a custo menores, gestão técnica com regras de governança e distante do ambiente político”, afirma o gestor da S/A Gustavo Vieira de Oliveira, que é filho de Sócrates.
O aporte de R$ 8 milhões representou 40% do valor da marca Botafogo, avaliado na ocasião em R$ 20 milhões. O contrato foi assinado em maio de 2018 e, no final do ano, o clube conquistou o acesso à Série B. Em 2019, reformou o estádio Santa Cruz e vendeu naming rights para a Eurobike, rede de concessionárias da BMW.
O Cuiabá chegou à segunda divisão ao subir junto com o Botafogo, em 2018. Fundado em 2001 por Gaúcho, ex-atacante de Palmeiras e Flamengo, o Cuiabá Esporte Clube LTDA foi adquirido em 2009 pelos irmãos Dresch, empresários do ramo de borracha que já patrocinavam o time.
O clube está registrado na Receita Federal com capital social de R$ 10 mil e tem como sócios Alessandro Dresch e Cristiano Luiz Dresch.
Na outra ponta da tabela, o Figueirense tem sido o principal exemplo negativo do modelo. No dia 20 de agosto, os atletas do time catarinense se recusaram a entrar no gramado, por causa de salários atrasados, e a equipe perdeu para o Cuiabá por WO.
O acordo entre o Figueirense e seu investidor inicialmente seria válido por 20 anos. A Elephant teve direito aos lucros da sociedade, além de assumir ativos e passivos. Para sanar o passivo, segundo Assis Filho, ficou acordado que a empresa destinaria 10% de toda a arrecadação (com bilheterias, programa sócio-torcedor, cotas de televisão, entre outros).
“A empresa não destinou nenhum valor para liquidar ou amenizar a dívida e não fez investimentos no futebol. Quando reassumimos, o clube não tinha nenhum patrocínio. O gestor se limitava a fazer empréstimo e vender jogadores da base”, disse o dirigente.
A reportagem não localizou o Cláudio Honigman, representante da Elephant.
Assis Filho afirma que, diante da dívida do Figueirense em 2017, era impossível acreditar que o clube sobreviveria sem um investidor. A agremiação continua registrada na Receita Federal como uma empresa limitada, à procura de um novo sócio, enquanto acompanha as discussões no Congresso sobre os incentivos ao modelo.
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) propõe uma estrutura específica, a Sociedade Anônima do Futebol. A redação da lei define que os clubes teriam que recolher 5% do seu faturamento mensal, uma cobrança única referente a Imposto de Renda, PIS/Pasep, Contribuição Sobre Lucro Líquido e Cofins.
O deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) elabora uma proposta para que as entidades tenham incentivos, como refinanciamento de dívidas com o governo e parcelamentos na área cível e ações trabalhistas, desde que adotem modelos conhecidos no mercado, como a S/A e LTDA.
Fonte: www.diarioinduscom.com