sexta-feira, 26 de abril de 2019

Símbolos de Alagoas


Bandeira do Estado de Alagoas


Foi criada pela Lei nº 2.628, de 23 de setembro de 1963. Esta lei, modificou o Decreto nº 53, de 25 de maio de 1894, restabelecido pelo Decreto nº 373, de 15 de novembro de 1946. Baseou-se em estudos apresentados pelo professor Théo Brandão.
 "A bandeira do Estado de Alagoas, constitui-se de um retângulo dividido verticalmente em três partes bem retangulares: a da direita, de cor vermelha, e a do centro, de cor branca, e a da esquerda da bandeira de cor azul. No retângulo do centro fica o brasão de armas do Estado sem o listel e o mote, vendo-se então, as extremidades das hastes de algodoeiro e do coimo de cana de açúcar, entrecruzados sob o escudo".
" Estas cores são as predominantes e constitutivas do brasão e têm a sua justificativa nos motivos invocados a propósito do mesmo. Demais, as cores azul e encarnada, combinadas por vezes com o branco são as tradicionais dos autos e folguedos populares característicos do Estado: Reisados, Guerreiros, Cavalhadas, Quilombos, Pastoris que, adotando tais cores constituem as parcialidades da preferência de todos os alagoanos, bem como dos mais antigos e tradicionais clubes de futebol, que adotaram tais cores como símbolos.
Reunidas na bandeira, ao lado do branco que une e neutraliza ao mesmo tempo, as duas cores representam assim, as da preferência e paixão do alagoano. O encarnado simboliza em heráldica a coragem, o sangue ilustre e magnanimidade; o azul, a justiça, a lealdade, à beleza e a fidelidade e o branco e esperança e a pureza. Tais sentimentos são os que se representam e se nos despertam na contemplação de nossa bandeira".



Hino do Estado de Alagoas
Letra: Luiz Mesquita
Música: Benedito Silva
Alagoas, Estrela radiosa,
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa,
Maga Estrela entre estrelas irmãs.

Ide, algemas que o pulso prendias
D´esta Pátria, outros pulsos prender!
Nestes céus, nas azuis serranias,
Nós só livres, podemos viver...

A alma pulca de nossos avós,
Como benção de amor e de paz,
Hoje paira, a fulgir, sobre nós,
E maiores, mais forte nos faz.

E se a luta voltar, hão-de os bravos
Ter a imagem da Pátria por fé!
Que Alagoas não procrêa escravos:
Vence ou morre!... Mas sempre de pé!

Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
-Salve, ó terra vitoriosa,
-Glória à terra de Alagoas

Tu, liberdade formosa,
Ridentes hinos entoas:
-Salve, ó terra grandiosa
-De luz, de paz, Alagoas.

Fonte: www.100porcentoaprendizagem.blogspot.com.br


domingo, 21 de abril de 2019

“Ressuscitou como disse... Aleluia! A vida venceu a morte!”


"Quando acreditarmos no poder de Deus e formos mais irmãos, adeptos da partilha e do serviço, perceberemos os sinais da Vida a todo momento, pois estaremos desde agora vivendo à luz de Deus. Feliz Páscoa a todos!"

O Evangelho de São João nos diz que no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de Jesus e o encontrou vazio. João faz questão de ressaltar que era de madrugada e ainda estava escuro. Podemos perceber que o evangelista ao registrar que o fato aconteceu no primeiro dia da semana, quer fazer alusão à nova criação. O que ele vai relatar é uma novidade radical, é a vida nova de um homem, não um fato como a denominada ressurreição de Lázaro, que volta à vida, mas continua submetido à necessidade de cuidar de sua saúde, de se alimentar e que voltará a morrer.
João vai relatar a autêntica ressurreição, a vitória de Jesus sobre as limitações humanas, sobre suas fragilidades, sobre a morte. Jesus jamais voltará a morrer. A morte nunca mais terá poder sobre ele, porque ele, a Vida, a destruiu.

Contudo, Maria Madalena, apesar de ter escutado várias vezes Jesus dizer que ressuscitaria, a dor da morte é tal que ela se esquece das palavras do Mestre.
Apesar do corpo de Jesus já ter sido ungido na sexta-feira por José de Arimatéia e por Nicodemos, ela não consegue ficar longe do corpo morto do Senhor. A escuridão enfatizada no texto é um símbolo do estado interior de Maria. Ela está com uma vida sem sentido, sem alegria. Seus grande libertador, seu grande amigo está morto. Ela vai ao sepulcro quando ainda está escuro, na natureza e no seu interior. Mas seu coração está iluminado pelo amor, por isso ela vai até ao sepulcro.

Ela o encontra vazio. Sente-se despontada e mais desolada, perdida e impotente. Maria Madalena busca o cadáver de Jesus. Ela esqueceu totalmente a promessa dele de que iria ressuscitar.
Ela olha para o sepulcro vazio e vê dois anjos, um na cabeceira e outro nos pés. O evangelista quer nos recordar os dois anjos que foram colocados, um à cabeceira e outro aos pés da arca da aliança. Jesus é a nova aliança. Por isso a aliança de Jesus Cristo é eterna, pois ele ressuscitou.

Mas Madalena, abalada pela dor não reconhece os sinais e só vê o sepucro vazio. Somente após a segunda pergunta de Jesus, ao ouvi-lo pronunciar seu nome e deixar de olhar para o sepulcro e voltar-se para o lado contrário é que ela vê o ressuscitado.
Como Maria Madalena, também nós só veremos os sinais da ressurreição, quando levantarmos nossos olhos dos sinais de morte, e dirigirmos nosso coração para a VIDA. Enquanto estivermos afeiçoados àquilo que é egoísmo, ambição, ira, não perceberemos que a Vida está à nossa frente, e sofreremos as consequências da opção pelos atrativos mortais. Ao contrário, quando acreditarmos no poder de Deus e formos mais irmãos, adeptos da partilha e do serviço, perceberemos os sinais da Vida a todo momento, pois estaremos desde agora vivendo à luz de Deus.

Feliz Páscoa a todos!

Por Padre César Augusto dos Santos - Cidade do Vaticano

Fonte: www.vaticannews.va